O caso da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, encontrada morta em Cajamar (SP), ganhou novos desdobramentos após a divulgação do laudo necroscópico. O documento aponta que a adolescente foi drogada, mantida em cativeiro por cerca de 48 horas e abusada sexualmente por mais de um agressor antes de ser assassinada.
A investigação, que já chocava pela brutalidade do crime, tomou contornos ainda mais perturbadores com a revelação de que o corpo de Vitória sofreu ferimentos após sua morte, possivelmente para dificultar as investigações.
O que diz o laudo necroscópico?
Os exames periciais indicam que Vitória foi intoxicada com substâncias que a deixaram vulnerável, impedindo qualquer reação. Durante as horas em que esteve desaparecida, foi abusada por ao menos dois criminosos, conforme evidências coletadas pelos legistas.
A causa da morte foi estrangulamento, e os cortes encontrados no pescoço e no tórax teriam sido feitos após o óbito, numa tentativa de despistar as autoridades e sugerir um crime passional ou de vingança.
Quem são os suspeitos?
A polícia já prendeu dois homens, apontados como principais suspeitos. Um deles teria envolvimento direto com Vitória e já tinha antecedentes criminais. As autoridades seguem investigando se há mais envolvidos no caso e se houve algum tipo de preparação premeditada para o crime.
Como a família reagiu às novas descobertas?
A família de Vitória recebeu os novos detalhes do laudo com indignação e revolta. O caso gerou grande comoção na cidade, levando a manifestações pedindo justiça e penas severas para os responsáveis.
O que esperar das próximas etapas da investigação?
A polícia agora se concentra na análise de mensagens e imagens de câmeras de segurança que possam comprovar a dinâmica do crime e identificar todos os envolvidos.
O caso Vitória Cajamar expõe mais uma vez a brutalidade da violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Enquanto as investigações seguem, a sociedade clama por justiça e medidas mais duras para evitar que tragédias como essa se repitam.