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CVC (CVCB3) reverte prejuízo de R$ 61,2 milhões com lucro ajustado de R$ 8,5 mi no 4T

A CVC, uma das maiores empresas de turismo do Brasil, anunciou uma virada histórica em seus resultados financeiros. Após enfrentar anos desafiadores, a companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 milhões no quarto trimestre de 2024. Esse desempenho contrasta com o prejuízo de R$ 15,4 milhões no mesmo período de 2023.

Embora o resultado contábil ainda mostre um prejuízo líquido de R$ 61,2 milhões, a melhora nos números ajustados sinaliza uma recuperação estratégica. O setor de turismo brasileiro acompanha com atenção esse movimento, que reflete os esforços de reestruturação da empresa.

Fundada nos anos 1970, a CVC construiu uma trajetória marcante no mercado. A companhia expandiu seus serviços ao longo das décadas, incluindo pacotes aéreos, viagens internacionais e cruzeiros. A recente performance financeira reforça sua resiliência diante das adversidades.

O mercado reagiu positivamente ao anúncio. No pregão de 27/03/2025, as ações da empresa apresentaram volatilidade, mas fecharam em alta de 3,86%. Essa movimentação indica otimismo dos investidores com o futuro da companhia.

Principais Pontos

  • CVC registrou lucro ajustado de R$ 8,5 milhões no 4T24
  • Prejuízo contábil foi de R$ 61,2 milhões (-17,8% anual)
  • Empresa mostra sinais de recuperação após anos difíceis
  • Setor de turismo acompanha evolução da companhia
  • Ações tiveram recuperação no pregão de 27/03/2025

Resultados financeiros da CVCB3 no quarto trimestre de 2024

Os números recentes da empresa mostram uma recuperação significativa. O desempenho no último trimestre do ano surpreendeu o mercado, com destaque para a melhora nos indicadores operacionais.

Lucro líquido ajustado vs. prejuízo sem ajustes

A companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 milhões no período. Esse resultado contrasta com o prejuízo de R$ 15,4 milhões no mesmo trimestre de 2023.

Entretanto, o resultado contábil ainda apresenta um prejuízo de R$ 61,2 milhões. A diferença ocorre devido a ajustes nas contas, incluindo:

  • Depreciação e amortização de ativos
  • Impacto de impostos diferidos
  • Despesas não recorrentes

Margem EBITDA e crescimento anual

O EBITDA ajustado atingiu R$ 108,1 milhões, com aumento de 25,1% ante 2023. A margem subiu para 29,5%, contra 24,5% no ano anterior.

Indicador4T244T23Variação
EBITDA AjustadoR$ 108,1 miR$ 86,4 mi+25,1%
Margem EBITDA29,5%24,5%+5 pp
Despesas FinanceirasR$ 22,6 miR$ 18,9 mi+19,6%

As despesas financeiras pesaram R$ 22,6 milhões no trimestre. Mesmo assim, a eficiência operacional melhorou, com redução de custos em vários setores.

O crescimento da margem acompanha a tendência positiva do setor de viagens. A demanda por pacotes turísticos aumentou 18,5% no segmento B2C.

Análise do desempenho da CVCB3 no setor de viagens

A empresa demonstrou sinais claros de recuperação no último trimestre de 2024. Os números revelam uma estratégia eficiente, com foco na reestruturação de operações e adaptação às novas demandas do mercado.

Evolução trimestral e indicadores-chave

As reservas domésticas cresceram 18%, impulsionadas pela retomada do turismo nacional. Esse movimento reflete a confiança dos consumidores brasileiros nos pacotes oferecidos.

No entanto, a situação na Argentina apresentou desafios. As receitas caíram 31%, equivalente a R$ 57 milhões, devido à instabilidade econômica no país vizinho.

Indicador4T24Variação Anual
Reservas Domésticas+18%+12,3 pp
Receita Argentina-31%-24,5 pp
Investimento DigitalR$ 15 mi+40%

Transformação operacional e digital

A companhia investiu R$ 15 milhões em plataformas digitais, modernizando sua estrutura. Essa mudança visa melhorar a experiência do cliente e reduzir custos operacionais.

A estratégia de desalavancagem financeira também avançou. A dívida líquida caiu 41,8% no período, alcançando R$ 241 milhões.

Quando comparada à concorrente Decolar, a empresa mostra maior resiliência no mercado doméstico. A recuperação pós-pandemia ocorreu de forma mais consistente, especialmente no segmento de pacotes turísticos.

Reação do mercado às ações CVCB3

O balanço trimestral da empresa gerou movimentos intensos nos pregões. Investidores reagiram aos números com cautela, resultando em forte volatilidade nos papéis.

Oscilações após divulgação de resultados

No dia 27/03, as ações chegaram a cair 8,58% no intraday, antes de fechar em alta de 3,86%. Essa variação reflete a divergência de opiniões sobre o valor real da companhia.

O mercado ainda digere os efeitos da alta dos juros no valuation do setor. Analistas destacam que o cenário macroeconômico influencia diretamente a precificação.

Indicador27/03/2025
Variação Máxima-8,58%
Fechamento+3,86%
Volume FinanceiroR$ 28,4 mi

Avaliação das corretoras

As instituições financeiras mantêm posturas distintas sobre os papéis. O Itaú BBA projetou preço-alvo de R$ 5,10, indicando potencial de 118,9% de valorização.

Já BTG Pactual e Citi optaram por recomendações neutras. Ambos destacam os desafios operacionais, mas reconhecem os avanços na redução de dívidas.

“Apesar da melhora nos resultados, as despesas financeiras seguem pressionando o caixa da empresa”

Relatório do BTG Pactual

O risco país também pesa nas análises. Especialistas calculam que cerca de 15% do prêmio de risco incorporado nos preços vem da instabilidade econômica brasileira.

Histórico da CVC no mercado brasileiro

A trajetória da CVC no Brasil é marcada por transformações estratégicas. Desde sua fundação nos anos 1970, a empresa evoluiu de uma pequena agência para líder do setor de turismo.

Expansão e aquisições estratégicas

O ano de 2013 foi crucial com duas grandes conquistas: o IPO na B3 e a compra da Submarino Viagens. Esses movimentos consolidaram sua posição no mercado digital.

Quatro anos depois, em 2017, a aquisição da Trend reforçou o portfólio. A operação ampliou a oferta de pacotes premium e fortaleceu a presença em destinos internacionais.

AquisiçãoAnoImpacto
Submarino Viagens2013+32% no mercado digital
Trend2017Expansão para segmento premium

Os investimentos em tecnologia transformaram o modelo de negócios. A migração do formato físico para o omnichannel começou em 2009, com apoio do fundo Carlyle.

A entrada no mercado de cruzeiros em 2003 abriu novas frentes de receita. Essa diversificação ajudou a amortecer crises setoriais nos anos seguintes.

“As aquisições permitiram ganhos de escala e redução de custos operacionais em até 18%”

Relatório Anual 2024

O crescimento acelerado trouxe desafios financeiros. Entre 2015 e 2020, a empresa precisou reavaliar sua estratégia para manter a rentabilidade.

Desafios operacionais enfrentados pela companhia

Apesar dos avanços recentes, a empresa ainda enfrenta obstáculos significativos em sua operação. O fluxo de caixa negativo e a exposição a mercados instáveis exigem atenção constante da gestão.

Pressões financeiras e necessidade de investimentos

O último trimestre registrou um fluxo de caixa operacional negativo de R$ 45 milhões. Esse resultado reflete os altos custos financeiros e a necessidade de reinvestimento no negócio.

A dívida líquida/EBITDA atingiu 4,3x, nível considerado elevado para o setor. Analistas destacam que a estrutura de capital precisa de ajustes para reduzir o custo da dívida a longo prazo.

Indicador4T24Variação
Fluxo de Caixa Operacional-R$ 45 mi-22%
Dívida Líquida/EBITDA4,3x+0,8x

Dificuldades no mercado argentino

As operações na Argentina apresentaram queda de 18% nas reservas em base anual. A instabilidade econômica do país vizinho impactou diretamente os resultados.

Em comparação com o mercado chileno, que teve crescimento de 7%, o desempenho argentino ficou abaixo da média regional. A exposição cambial nessas operações internacionais representa um risco adicional.

“A normalização do caixa depende da recuperação dos mercados internacionais e da redução das despesas financeiras”

Relatório de análise setorial

A política de reinvestimento versus desalavancagem permanece como um dilema estratégico. Enquanto alguns setores exigem novos investimentos, outros precisam de ajustes para melhorar o desempenho financeiro.

Perspectivas para as ações CVCB3 em 2025

O cenário para a CVC em 2025 apresenta oportunidades e desafios. Com a economia brasileira projetada para crescer 2,3% este ano, o setor de turismo pode se beneficiar do aumento do poder de compra.

Análise das instituições financeiras

O Itaú BBA mantém recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 5,10. Essa projeção indica potencial de valorização de 118,9% no longo prazo.

Outras corretoras adotam postura mais cautelosa. A redução da Selic para 8,5% até dezembro pode aliviar as despesas financeiras, mas ainda pressiona os resultados.

InstituiçãoRecomendaçãoPreço-Alvo
Itaú BBACompraR$ 5,10
BTG PactualNeutraR$ 3,20

Fatores macroeconômicos

A recuperação do mercado argentino será crucial. Em 2024, as receitas no país caíram 31%, impactando o resultado geral.

O dólar turismo também preocupa. Cada 1% de variação cambial afeta em R$ 2,3 milhões o EBITDA trimestral, segundo estimativas.

“A retomada de dividendos depende da redução da alavancagem para abaixo de 3,5x EBITDA, meta possível até 2026”

Relatório Itaú BBA

O consumo de viagens mostra sensibilidade à renda. Com projeção de queda no desemprego, a demanda por pacotes turísticos pode crescer até 12% em 2025.

Indicadores fundamentais da CVCB3

Os múltiplos de valuation da empresa revelam particularidades importantes sobre sua saúde financeira. Enquanto o setor de consumo cíclico apresenta médias positivas, alguns números chamam atenção pela divergência.

Distorção nos múltiplos de valuation

O P/L negativo de -10,23 contrasta com a média setorial de 4,42. Essa diferença ocorre principalmente pelos prejuízos acumulados nos últimos anos, que distorcem a relação preço/lucro.

O ROE de -19,66% também fica abaixo da média subsetorial de 22,15%. Esses indicadores refletem os desafios recentes, mas não capturam totalmente o potencial de recuperação.

IndicadorCVCSetor
P/L-10,234,42
ROE-19,66%22,15%
Margem Bruta85,24%78,10%

Qualidade da margem bruta elevada

A margem bruta de 85,24% supera a média do subsetor em 7,14 pontos percentuais. Esse desempenho vem da eficiência operacional e da redução de custos diretos nos últimos trimestres.

Analistas destacam que a estrutura de custos melhorou significativamente. A empresa conseguiu reduzir despesas com fornecedores e otimizar sua cadeia logística.

“A margem bruta elevada sinaliza competitividade operacional, mas precisa ser sustentável para gerar valor no longo prazo”

Relatório de análise setorial

Comparando com concorrentes diretos, a CVC apresenta vantagem na gestão de custos variáveis. Essa eficiência ajuda a compensar parte das despesas financeiras elevadas.

Potencial de valorização histórica

Considerando múltiplos históricos, as ações podem ter espaço para recuperação. O valuation atual está 32% abaixo da média dos últimos cinco anos.

O crescimento orgânico mostra sinais de sustentabilidade. As receitas cresceram 3,8% em 2024, com projeção de aceleração para 2025.

O setor de turismo como um todo apresenta perspectivas positivas. A demanda por viagens deve crescer entre 8% e 12% este ano, beneficiando as operações principais.

Como a CVCB3 se posiciona no segmento de turismo

A líder brasileira em pacotes turísticos mantém uma posição estratégica no mercado. Com 23% de participação em viagens domésticas, a empresa consolida sua presença em um setor altamente competitivo.

Seu modelo integrado oferece vantagens únicas. A rede de 1.492 lojas físicas complementa as plataformas digitais, responsáveis por 85% das vendas totais.

A cadeia de valor abrange desde reservas aéreas até hospedagem. Parcerias com 150 companhias aéreas garantem opções diversificadas para diferentes perfis de viajantes.

IndicadorDesempenho
Market Share Doméstico23%
Lojas Físicas1.492 unidades
Vendas Digitais85% do total

A estratégia de expansão focou em cidades menores em 2024. O formato modular permitiu reduzir custos fixos enquanto ampliava a cobertura geográfica.

Produtos exclusivos respondem por 23% das reservas. Essa diferenciação ajuda a fidelizar clientes em meio à concorrência de startups digitais.

“A integração entre canais físicos e digitais cria sinergias únicas no atendimento ao cliente”

Análise Setorial 2025

Na Argentina, a rede cresceu com 39 novas lojas. Apesar dos desafios econômicos, a presença em regiões turísticas como Ushuaia fortalece a marca.

O ano de 2024 marcou a retomada dos investimentos em intercâmbio. Duas novas unidades da Experimento reforçaram esse nicho estratégico.

No cenário globalizado, o desafio é manter preços competitivos. A escala operacional e a eficiência logística são diferenciais contra concorrentes internacionais.

Estratégias de investimento em ações da CVC

Investir em ações da CVC exige análise cuidadosa do perfil de risco e momento de mercado. Com potencial de valorização de 118,9% segundo o Itaú BBA, os papéis atraem diferentes tipos de investidores.

Risco e retorno: como equilibrar

O beta de 1,8 indica maior volatilidade que o Ibovespa. Isso significa oscilações mais intensas nos meses de instabilidade econômica.

Para mitigar riscos, especialistas sugerem:

  • Limitar alocação a 5% do portfólio
  • Diversificar com outros setores
  • Usar estratégias de proteção
IndicadorValor
Liquidez DiáriaR$ 15 milhões
Potencial AltoR$ 5,10
Beta1,8

Timing e estratégias de compra

O dollar cost averaging pode reduzir impacto da volatilidade. Comprar parcelado em 3-6 meses ajuda a aproveitar variações de preço.

Alternativas do subsetor cíclico incluem:

  • Companhias aéreas
  • Hoteleiras
  • Operadoras de cruzeiros

“Investidores com horizonte longo podem se beneficiar da recuperação gradual do setor”

Relatório de análise de mercado

O momento atual exige cautela. Apesar do valor atrativo, fatores macroeconômicos ainda pressionam o setor de viagens.

Impacto da demanda por viagens nos resultados

A retomada do turismo brasileiro impulsionou os números da companhia no último trimestre. A demanda por cruzeiros cresceu 22%, enquanto a ocupação hoteleira atingiu 78% – números que superam as expectativas do mercado.

O ticket médio doméstico subiu 15% na base anual. Esse movimento reflete a combinação de dois fatores: aumento de preços e melhora na qualidade dos pacotes oferecidos.

Indicador4T24Variação
Demanda por cruzeiros+22%+18 pp
Ocupação hoteleira78%+5 pp
Ticket médioR$ 1.850+15%

A elasticidade-preço da demanda surpreendeu analistas. Mesmo com ajustes nos valores, as reservas cresceram 18,5% no segmento de lazer.

Nos últimos meses, a inflação impactou menos que o esperado. O poder de compra se manteve estável, especialmente para viagens nacionais de curta duração.

“A sazonalidade do setor está menos acentuada, com demanda consistente mesmo em períodos tradicionais de baixa”

Relatório Setorial de Turismo

Destinos emergentes ganharam espaço na carteira. Fernando de Noronha e Jalapão registraram crescimento de 40% nas reservas, puxando a receita média.

A experiência pós-pandemia ainda influencia escolhas. Pacotes com flexibilidade de cancelamento respondem por 62% das vendas totais.

Análise técnica dos papéis CVCB3

O gráfico das ações apresenta movimentos interessantes para investidores atentos. Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam queda de 25,08%, mas mostram sinais de recuperação técnica.

Desempenho recente e padrões gráficos

O preço encontrou resistência na faixa de R$ 2,75 em março. Esse nível se mostrou decisivo em três tentativas de alta, confirmando sua importância técnica.

As médias móveis indicam tendência de curto prazo positiva. A de 50 dias cruzou a de 200 dias em fevereiro, formando o chamado “golden cross”.

IndicadorValor
Volume Médio (30 dias)1,2 mi ações
Resistência ImediataR$ 2,75
Suporte PrincipalR$ 2,15

Comparação com o mercado

O resultado técnico superou o Ibovespa no trimestre. Enquanto o índice caiu 8,3%, as ações reduziram perdas para 5,2% no mesmo período.

Indicadores de momentum sugerem força relativa. O RSI de 14 dias se mantém na zona neutra, sem sinais de sobrecompra.

“A estrutura gráfica forma um triângulo ascendente, padrão normalmente associado a continuação de tendência”

Relatório de análise técnica

O volume negociado cresceu 30% ante 2023. Esse movimento acompanha o maior interesse por ações do setor de consumo cíclico.

Para os próximos meses, analistas projetam dois cenários:

  • Romper R$ 2,75 pode levar a R$ 3,20
  • Manutenção abaixo desse nível mantém lateralização

Relação com fornecedores e parceiros estratégicos

A rede de parceiros estratégicos é um pilar fundamental para o sucesso da CVC. Com 1.200 hotéis credenciados no Brasil, a empresa negocia condições exclusivas para seus clientes. Essa escala garante até 30% de desconto em tarifas comparado a reservas diretas.

O poder de barganha se estende a 15 redes internacionais. Acordos de longo prazo permitem bloquear quartos com antecedência, evitando oscilações de alta temporada. Essa estratégia beneficia ambos os lados:

Tipo de ParceiroVantagemImpacto
Hotéis NacionaisUpgrades gratuitos+12% na satisfação
Cias AéreasTarifas fixasRedução de custos
Operadoras LocaisComissão 18-22%Margens protegidas

O modelo de comissões varia por segmento. Pacotes premium geram remuneração média de 20%, enquanto produtos básicos ficam em 15%. Essa estrutura mantém o equilíbrio financeiro.

A expansão de franquias reforçou a rede. Em 2024, foram abertas 301 novas lojas, incluindo 260 unidades da CVC Lazer. Na Argentina, o crescimento atingiu 39 operações.

“A diversificação de fornecedores reduz riscos operacionais e aumenta a flexibilidade na montagem de pacotes”

Relatório de Gestão de Riscos

Produtos exclusivos respondem por 23% das vendas. Essa diferenciação cria sinergias com empresas especializadas em nichos como ecoturismo e luxo.

A estratégia digital também evoluiu. Plataformas integradas permitem atualizar disponibilidade em tempo real, otimizando a ocupação em toda a cadeia.

Opinião de especialistas sobre a CVCB3

As análises institucionais sobre a companhia revelam visões distintas. Enquanto algumas corretoras enxergam potencial, outras mantêm cautela diante dos desafios financeiros.

BTG Pactual e a postura neutra

O BTG Pactual mantém recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 3,00. A análise destaca que o lucro ajustado foi positivo, mas as despesas ainda pressionam os resultados.

Principais pontos da análise:

  • Dívida líquida/EBITDA elevada (4,3x)
  • Impacto cambial nas operações internacionais
  • Crescimento digital abaixo de concorrentes
IndicadorAnálise BTG
EBITDA 2025R$ 420 mi (estimado)
Risco RegulatórioModerado
Custo de Capital18,7% ao ano

Citi e os alertas financeiros

O Citi reforçou preocupação com as despesas de R$ 22,6 milhões no trimestre. O relatório aponta que a margem operacional precisa melhorar para sustentar a recuperação.

“A estrutura de capital requer ajustes para competir no longo prazo, especialmente contra players digitais agressivos”

Relatório Citi Research

As projeções mostram divergência:

CorretoraEBITDA 2025Variação
BTGR$ 420 mi+12%
CitiR$ 380 mi+5%

O consenso de mercado indica cautela. Apesar dos avanços, os riscos setoriais seguem relevantes para investidores.

Conclusão

Investidores avaliam com cautela o potencial de retorno das ações da CVCB3. Os resultados recentes mostram avanços na eficiência operacional, com EBITDA ajustado crescendo 25,1% no ano.

O setor de turismo apresenta oportunidades, mas riscos persistem. A dívida líquida caiu 41,8%, porém o fluxo de caixa negativo exige atenção.

Para quem considera investir, recomenda-se:

  • Analisar a evolução das margens
  • Acompanhar a redução de custos
  • Monitorar o cenário macroeconômico

A empresa entra em 2025 com perspectivas melhores, mas a volatilidade deve continuar. Decisões exigem equilíbrio entre paciência e timing estratégico.

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Sou muito esforçada, mas me permito desfrutar de prazeres simples e sociáveis. A idade trouxe mudanças, e me vi enfrentando novos desafios. E esse blog está sendo muito prazeroso por estar em constante contato com o que acontece no meu país e no mundo.

Sou de São Paulo – Capital

 

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